Choque elétrico, tirando e salvando vidas
“Choque elétrico mata!”
“Causa queimaduras!”
“Deixa sequelas”
‘Uma sorte se não morrer!”
Será que é só isso mesmo?
Pra quem não sabe o choque
elétrico é a passagem de uma corrente elétrica através do corpo utilizando-o
como um condutor.
Os efeitos do choque variam
conforme a freqüência, a intensidade medida em amperes, a tensão medida em
voltas, a duração da sua passagem pelo
corpo, o seu percurso através do mesmo e das condições em que se
encontra a vítima.
O pior choque é aquele que se
origina quando uma corrente elétrica entra pela mão de uma pessoa e sai pela
outra. Atravessando o tórax, ela tem grande chance de afetar o coração e a
respiração.
Alguns dos sintomas do choque
elétrico são: mal estar geral, sensação de angustia, ardência ou
insensibilidade da pele, arritmia cardíacas e falta de ar. As principais
complicações são: parada cardíaca, parada respiratória, queimadura, traumatismo
(de crânio, ruptura de órgãos internos, entre outros) e óbito.
Eletrocução (fatal) é a morte
provocada pela exposição do corpo à uma dose letal de energia elétrica. Os
raios e os fios de alta tensão (voltagem superior a 600 volts) costumam
provocar esse tipo de acidentes.
Para
socorrer uma pessoa que esteja sofrendo em choque elétrico, devemos primeiro
afastar o indivíduo da corrente elétrica, devemos primeiro afastar o indivíduo
da corrente elétrica utilizando objetos não condutores, como por exemplo: um pedaço de madeira, toalha, coberta ou
corda (que devem estar devidamente secos), logo após, peça ajuda para as
pessoas ao seu redor e caso necessário ligue imediatamente para a emergência (SAMU
192), e deixe claro que a vítima sofreu um choque elétrico.
Mas não é só isso.
Você já ouviu falar em
desfibriladores?
O nome é meio difícil, mas todos
nós já vimos àqueles aparelhos que os médicos ou socorristas, esfregam um no
outro e em seguida pressionam contra o peito do paciente que esteja tendo uma
parada respiratória. Então, o nome desse aparelho é desfibrilador e ele é usado para provocar apenas uma
contração muscular peitoral e restabelecer os batimentos normais do coração.
Claro que o choque é aplicado não
voltagem controlada e as placas do aparelho são lubrificadas com gel, para não
causar queimaduras e lesões internas ao paciente.
Também existe o ETC também
conhecido como terapia de eletrochoque, é um tratamento psiquiátrico, no qual
são provocadas alterações na atividade elétrica do cérebro induzidas por meio
de passagem de choque elétrico. Esse método é muito utilizado no tratamento de
depressão grave, esquizofrenia, epilepsia, doença bipolar, catatonia e mania.
Afinal de contas, o choque
elétrico usado de forma correta não só
pode melhorar , como também pode salvar a vida de alguém.
CEPESF
Alunos:
Adriana Almeida, Adriele Alves, Alysson,
Ezequiel Campos, Fernanda de Jesus, Mikaele Pinheiro e Willian.
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