domingo, 28 de fevereiro de 2016

Cabelos energizados

Você sabia que o cabelo também pode conduzir energia? O efeito é conhecido e se parece com o frizz mas, na verdade, não passa de pura física: os cabelos ficam arrepiados e não há finalizador que dê jeito. O responsável por este acontecimento é a eletricidade estática. Esse fenômeno acontece quando ocorre um desequilíbrio eletrônico dos íons do cabelo, deixando-os em pé, o que gera ressecamento e um tipo diferente de frizz. Os motivos para os cabelos ficarem eletrizados são variados, desde o contato excessivo com televisores e computadores ao uso pentes e escovas de metal, mas seu aparecimento depende de fatores como ambiente e produtos usados. 

Cabelos podem ajudar a produzir energia solar 
Além desse efeito conhecido, dois pesquisadores na Universidade de Queensland, na Austrália, concluíram que o cabelo também pode conduzir energia. A pesquisa, organizada por Paul Meredith e Ben Powell estudou os poderes da melanina além de definir a cor da pele e dos cabelos e concluiu que o pigmento tem propriedades elétricas. A maioria dos semicondutores são elementos ou compostos inorgânicos, como o silício, a partir dos íons, que transportam a eletricidade. Inspirado na teoria de que o cabelo pode conduzir energia, o jovem Milan Karki, do Nepal, descobriu que utilizar fios em painéis solares consegue diminuir o custo da energia no país e adaptou as placas para em vez de silício, usar as madeixas, muito mais fáceis de conseguir no local. Apesar de ser um grande passo para uma energia mais limpa e barata, o projeto do nepalês ainda está em fase de teste e é apenas usado na vila do jovem, na zona rural do país. 
  

A troca de átomos nos cabelos vai além da eletricidade estática
O químico industrial William Cesário explica que esse fenômeno acontece porque tudo no universo tem resistência, seja ela elétrica, térmica ou de moldagem, o que inclui também o nosso corpo: "a nossa pele e os cabelos são feitos de materiais diferentes, e por isso tem 'condutividades' diferentes. Assim, é possível 'carregar' o cabelo, pois ele possui átomos que podem 'roubar' elétrons de outros", explicou. Esse fenômeno vai além do famoso efeito espigado dos fios, e pode acontecer com objetos do cotidiano, como nos pequenos "choques" causados pela ficção de materiais. Por exemplo: o pente, depois de usado nos fios, pode "grudar" em tecidos por ter se polarizado com a carga das madeixas. Mas não é só com eletricidade estática que essa relação entre átomos acontece. William explica que até usando uma chapinha é possível observar essa interação: "O mundo tem cargas elétricas passando de um lado para o outro o tempo todo, e isso pode se ver em vários momentos. Por exemplo, quando se faz uma chapinha, para o cabelo ficar liso, é preciso atacar as pontes dissulfeto (que são responsáveis pelo formato do cabelo), e para que isso aconteça, as substância presentes na estrutura de enxofre (o dissulfeto é formado por uma combinação desse elemento) precisa capturar elétrons para se carregar", ensinou o químico. 

10 segredos para controlar o frizz dos cabelos
Alta umidade, cabelos quebradiços e pouco hidratados podem causar o temido frizz. E na praia, com a maresia e umidade, fica ainda mais difícil evitar. 

1. Na hora do banho
A água quente abre as cutículas dos fios, o que favorece o frizz. Prefira banhos mornos e frios e termine sempre com uma ducha fria para selar os fios. 

2. Cuidado com a toalha 
Quando for tirar a umidade após o banho não esfregue a toalha no cabelo, pois a fricção pode danificar e favorecer os frizz. Seque delicadamente apertando a toalha nas mechas para tirar o excesso da água. 

3. Pente ideal 
Troque o pente de plástico por uma versão de madeira, que controle a eletricidade estática, que surge com o atrito do pentes plástico no cabelo e causa frizz.



4. Antes do secador 
Aplique um leave-in termoativo, que além de controlar o frizz, protege o cabelo do calor do sacador. 

5. Depois de seco
Dê um jato de ar frio depois de secar o cabelo, ele ajuda a fechar as cutículas e diminuir o frizz. 

6. Finalizador
Finalize com um spray seco ou sérum, que mantém os fios disciplinados por mais tempo. 

7. Manutenção
"O frizz é resultado de fios quebrados e ressecados, portanto, mantenha os cabelos sempre com um bom corte e hidratado", explica a cabeleireira Marina Marques, do Crystal Hair. 

E na praia? Veja as dicas da cabeleireira Marina Marques:



8. Na bolsa de praia
"O melhor para controlar o frizz é ter uma pomada seca na bolsa de praia. Ela abaixa os fios na hora, mas não exagere na quantidade, ou ficará com os fios engordurados." 

9. Deu um mergulho?
"Após sair do mar use um bom leave-in com fator de proteção solar e penteie com um pente de madeira, que diminui o volume do cabelo." 

10. Acessórios
O cabelo não quer parar? "Aposte nas bandanas e chapéus. Eles escondem aquele temido frizz bem no topo da cabeça e os cabelos novinhos, que insistem em ficar espetados."

Os cabelos através dos tempos




Pode parecer um assunto fútil, mas através dos séculos eles já diferenciaram homens livres de escravos, crenças, culturas, status na sociedade, boa saúde.
No antigo Egito, por se preocuparem muito com os piolhos eles raspavam todo pelo do corpo, mas as tumbas se encontravam pentes, escovas,espelhos para cuidarem de suas perucas.
A partir do século XX com as mulheres entradas, mas no mercado de trabalho, a indústria de cosméticos investiu nesses novos consumidores.
Hoje em dia na nossa sociedade tecnológica ainda é um exemplo de status, modernidade, sensualidade, liberdade de expressão, bem-estar e saúde, expressão da sua personalidade diz Cris Dios, Hair especialista e cosmetóloga.

Ano de 1910: Nenhuma mulher que seguisse moda jamais cortava o cabelo, pelo contrário, até compravam mechas e apliques para deixar os penteados maiores.

Ano de 1920: O atual sucesso era madeixas selvagens. Também era usado faixa por cima do cabelo e da franja, que não impedia o cabelo de cair no rosto, pelo contrário, incentivava-o a ficar lá.

Ano de 1940: Gabrielle Bonheur Chanel, mais conhecida como Coco Chanel, criou o corte curto, acima dos ombros, que até hoje leva o seu nome.

Ano de 1950: Os cabelos aparecem mais curtos, mas as ondas ainda eram o forte da moda.

Ano de 1960: Predominavam cabelos longos e desalinhados. Também aparece o Chigonon, sob a influência dos cabeleireiros de Paris, os cabelos ganharam volume.

Ano de 1967: Época do orgulho negro. Ângela Davis torna-se símbolo do orgulho negro. Figuras como o americano Jimmy Hendrix e o brasileiro Tony Tornado, também marcam esta época.

Ano de 1970: Lá vêm os Hippies. Movimento que foi a expressão máxima da liberdade, por meio da geração paz e amor. Os cabelos eram longos, sem compromisso, geralmente divididos ao meio, e enfeitados com faixas e flores.

Ano de 1980: Assim como o cinema, no Brasil, as novelas também influenciam o comportamento e a moda. Os permanentes, que já existiam há muito tempo, voltam com toda a força. As mulheres se espelham em atrizes de novelas, como Regina Duarte. Também nos anos de 1980, a cantora Madonna ditava a moda dos cabelos que eram copiados por toda a juventude.

Ano de 1984: Ano de Lady Di. Não podemos deixar de citar sua influência na moda. Seu corte de cabelo marcou época e foi usado por mulheres do mundo inteiro.

Ano de 1990: Moda é plural. Na última década do século XX, segue-se mais o estado de espírito do que as tendências ditadas por grandes nomes. Chega ao fim a ditadura dos estilos, e a moda é cada vez mais plural. Há espaços para curtos, médios e longos.

E é assim até hoje com a moda dos cabelos. A melhor moda é a que lhe cai bem. Este é o conceito de moda atual. 




Componentes: Maira Mirelle, Milena Gouveia, Milena Renata, Priscila Lapinto, Raffaele Oliveira, Taís Araujo, Tarija Rodrigues, Vanessa de Santana.
Referências: 

Beleza Extraordinária
Chic
YouTuber Canal: WatchCut Video

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